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quarta-feira, 6 de junho de 2012

GATO DE BOTAS

Duas visões sobre um mesmo tema. Primeiramente avaliarei a produção cinematográfica “O Gato de Botas” (2011) - http://www.adorocinema.com/filmes/filme-123532/ - pelo que representa como esgotamento de um produto. Posteriormente avaliarei a mensagem inserida no personagem em si. O que é mais relevante eu deixarei para o leitor decidir.

Com relação à primeira parte “Gato de Botas”, que é um subproduto da série “Shrek”, megaprodução dos Estúdios DreamWorks (http://www.shrek.com/), demonstra a exploração exaustiva de um modelo. Shrek em si teria dado fim às suas peripécias após a última película – “Shrek para sempre” (2010). Porém os produtores buscaram identificar no Gato de Botas, um dos personagens coadjuvantes com maior potencial para crescimento, um meio de alcançar mais um pouco de rendimento ($).

A estória em si diverte, levando-se em consideração que a figura do Gato é extremamente atrativa para os diferentes públicos. A dubiedade de sua personalidade é explicada quando se tem acesso a sua origem e as implicações destas para suas decisões futuras. Porém, sinceramente, minha avaliação é de que este produto já deu o que tinha que dar. Mesmo Shrek chegou a um ponto em que não tinha mais tantas alternativas para “esticar a corda”. E todos os demais personagens não tinham cacife para um reaproveitamento, à exceção do Gato.

Para vocês terem uma noção de que forma estou avaliando, basta observar o potencial contínuo de atração dos “concorrentes” ao público – “A Era do Gelo” (da Fox) e “Madagáscar” (da mesma DreamWorks), outras franquias da área do desenho animado, vão caminhando céleres para seu 4º e 3ºs filmes, sem uma perspectiva de término em suas peripécias. Ambas têm muito mais personagens interessantes que Shrek, muito centrado no protagonista. De Madagáscar gerou-se até mesmo uma série de desenhos animados baseados nos Pinguins, por exemplo – se bem que eu sou um pouco suspeito neste caso. Certamente o sucesso desta última fez com que a DreamWorks revisse seus planos de negócios, centrando fogo nela.

Voltando ao Gato de Botas, o que ele representa desde sua aparição em Shrek? É a possibilidade do bem viver, da ambigüidade de caráter, o que lhe dava uma certa humanidade em suas características. Interessante observar que o próprio Shrek era um personagem que possuía tais aspectos. O Burro Falante pendia mais para a caricatura, obviamente calcada na personalidade de seu dublador principal, o ator Eddie Murphy – quase dava para vê-lo dublando, tal como era parecido com a atuação deste.

Seria, assim, o Gato de Botas o sinal de que, se conduzirmos as coisas, os atos de nossas vidas, tendo em mente perspectivas imediatistas, o ganho de curto prazo, alcançaremos algum fruto a longo prazo? É claro que como mensagem subliminar, ao bom senso não parece algo, digamos, saudável para ser implantado na mente de nossas crianças. Mas a visão que temos como adultos deste filme pode de certa forma diferir da que imaginamos ser a de nossos rebentos.

A diversão pura e simples com as cenas de ação ali mostradas é possível. Enfim, “Gato de Botas”, para mim, não é para ser levado a sério. Mas será que o seria desde o princípio? Como vocês podem ver, a própria análise de um filme de poucas pretensões acaba por salientar seu baixo impacto. Dentre as atrações desta linha foi o que menos gerou em mim um apelo para assistir uma continuação – que não creio que virá. Outros menos cotados – como por exemplo “Meu Malvado Favorito” (2010), da Universal Pictures - http://www.adorocinema.com/filmes/filme-140623/ - geraram em mim muito mais boas lembranças do que este. Posso eu estar enganado? Claro, isso é questão de gosto, de sentimento. Provavelmente os donos de gatos se sentiram mais identificados com um ou outro aspecto. Mas como eu prefiro cães...

2 comentários:

  1. Dono de gato convicto, desde sempre, achei o filme cansativo. Devo dizer que o gato de botas nunca deveria ter saído das vistas do shrek. Deu pra dar umas risadinhas e reconhecer alguns comportamentos típicos do Billy, mas não merece ser visto de novo!

    p.s. gato é tudo, menos cansativo. rs

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  2. eu amo o filme, e acho q certas criticas estão exaxerando um pouco, por exemplo, o detalhe da menssagem subliminar é uma besteira enorme, menssagem subliminar? grande coisa pode até ser conhecidencia! se vc leva isso a serio nada pessoal, mas falando serio isso não devia ser considerado quando estão falando do perssonagem! repito não é nada pessoal se vc acredita, mas é isso mesmo, e quem escreveu isso esagerou!

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